Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.
Com
uma história emocionante Maria Fernanda Guerreiro conduziu minha leitura
através das páginas de A filha da minha mãe e eu fazendo meus olhos
transbordarem em lágrimas que não consegui conter!
Uma
história que relata os problemas existentes entre mãe e filha.
Trata
da família e dos problemas que a cercam e não apenas da família e seu lado
bonito e amável. Sempre imaginamos que mãe e filha são unha e carne, parecidas,
amigas e com uma relação forte e sem rachaduras, porém estamos enganados, pois
no dia a dia pode haver problemas tão grandes que são capazes de abalar a
ligação que julgamos ser a mais forte de todas, que é a relação de mãe e filha
(o).
A
história tem inicio com a descoberta da gravidez de Mariana e as perguntas que
se faz sobre seu relacionamento com sua mãe.
Mariana
acredita que sua mãe não a ama como deveria. E nós, leitores, temos a sensação
de que há algo que impede Helena de ser uma mãe amorosa e dedicada.
Isso
abala a relação de ambas, principalmente por ela ser o oposto com seu irmão.
Dessa
maneira, Mariana sente-se rejeitada e aos poucos no decorrer da leitura vamos
tendo acesso à história da família e o porquê de Helena e Mariana terem essa
relação.
Os
detalhes do dia a dia narrado desde quando era pequena algumas vezes chocam ou
comovem e nos faz refletir. Penso que assuntos que não foram resolvidos de
forma adequada, tendem a nos perturbar ao longo dos anos. E é exatamente isso
que ocorre entre Helena e Mariana. Elas são distantes uma da outra, guardam
rancor, mágoas e muitas perguntas que não tiveram respostas. E é exatamente
pela falta de respostas que Mariana começa a refletir e viajar no tempo a fim
de sanar seus problemas e até mesmo perdoar sua mãe!
Toda
a família está envolvida nos conflitos, apesar do título falar principalmente
de Helena e Mariana.
Temos
uma história narrada pelo ponto de vista de Mariana, o que torna ainda mais
interessante, pois podemos palpar os sentimentos que estão ali fervilhando!
Os
personagens são fortes e bem caracterizados.
Honestamente
não sei se gostei de Helena. Senti um pouco de repulsa por suas ações que mesmo
que tenham sido explicadas para mim não foram realmente fundamentadas para que
a levasse a atitudes tão mesquinhas.
Talvez
se eu pudesse ter sentido o que Helena sentiu nesses momentos, pudesse
compreendê-la melhor!
Mas
enfim.. Cada ser humano reage e age de maneiras diversas sob pressão e
conflitos.
E
respeito à posição de Helena, apesar de não concordar com a maneira como agiu
no decorrer do desenvolvimento de sua filha!
Ela
deixou marcas, que mesmo que sejam perdoadas, jamais serão esquecidas. Feridas
que nunca estarão realmente cicatrizadas apesar de terem sido explicadas!
Essa
é minha opinião!
Adorei
a capa e diagramação! Ficaram perfeitas para o conteúdo do livro!
Gostei
muito do livro e recomendo para aqueles que gostam do tema e que se permitem
refletir sobre questões palpáveis como sentimentos, família, perdão e
etc.
ISBN:9788563219152
Livro:A Filha da Minha Mãe e EuAutor (a):Maria Fernanda Guerreiro
Editora:Novo ConceitoAno:2012
Edição:1
Páginas:272
Avaliação: 4
Boa noite Karini, tudo bem?
ResponderExcluirEu senti a mesma coisa que você em relação à Helena.... mesmo tendo uma "justificativa" para suas ações, não me convenceu o suficiente para gostar dela rs
Parabéns pela resenha!
Beijos
Nunca o li, e pelo que li, parece ser um livro e tanto. Por não mostrar só o lado bonitinho da família, como você disse. Ótima resenha, me deixou querendo saber tudo.
ResponderExcluirUm beijo, Dani.
http://twicelisboa.blogspot.com.br