Editora: Carthago
Páginas: 174
O Paciente “X”, mais uma obra do escritor Eduardo Monteiro da Silva, demonstra outra vez o talento do autor para arquitetar thrillers elaborados, daqueles que se lê de um fôlego só. A trama desvenda para o leitor o mundo da espionagem e do crime organizado, terreno em que a veia do escritor de Monteiro da Silva passeia com a desenvoltura própria de quem já construiu obras memoráveis, entre elas a excepcional “Terra, nem sempre é terra”.Como de hábito, o autor nos brinda com uma narrativa deliciosa, quase cinematográfica, inserindo aqui e ali trechos de refinada sensualidade. O Paciente “X” é um livro indispensável, que o leitor vai ler e reler com renovado prazer.
O livro é narrado em terceira pessoa e é composto por 16 capítulos. A trama gira em torno de Otto Gustav Baptist, um empresário mundialmente reconhecido por suas negociações milionárias e de sucesso.
Uma de suas mais recentes negociações envolve a Líbia e seus gestores e por isso, Otto está sendo cuidadosamente vigiado, já que está lidando com milhões de uma nação.
Uma de suas mais recentes negociações envolve a Líbia e seus gestores e por isso, Otto está sendo cuidadosamente vigiado, já que está lidando com milhões de uma nação.
Em paralelo a história de Otto, temos a história de Felipe Luiz Belizário Favre, um franco-argentino divorciado. Sua ex-esposa é a prefeita de uma grande cidade, e o relacionamento entre os dois permitia a Felipe manter seus negócios ilícitos funcionando.
Hans Dieter Hoffmann é o diretor do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Um homem honesto, sensato, mas um pouco rígido, que tem seu interesse despertado pela Ana, uma estagiária do setor de administração do hospital.
A vida desses três homens completamente diferentes irão se cruzar quando a ambição e a inveja falarem mais alto.
O enredo é coeso e traz algumas nuances que vão sendo explicadas no desenvolver da história. A história ainda apresenta outros personagens interessantes, como a Fawzie Hajjaj, o Saif e o José Maria Domingos.
Saif é o filho do Grande Gestor que vem para o Brasil com uma missão, mas acaba encontrando o amor.
José representa milhões de brasileiros, que lutam diariamente por uma vida melhor e acabam caindo em tentação pela possibilidade de uma recompensa.
É um drama policial, mas também tem romance e permite ao leitor refletir sobre a condição humana.
A escrita do autor é fluida e o seu texto é conciso. Seria interessante realizar uma nova revisão na obra e diminuir um pouco as descrições em algum trecho. A diagramação é simples, mas bem feita e a capa não combina muito com o conteúdo.
Hans Dieter Hoffmann é o diretor do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Um homem honesto, sensato, mas um pouco rígido, que tem seu interesse despertado pela Ana, uma estagiária do setor de administração do hospital.
A vida desses três homens completamente diferentes irão se cruzar quando a ambição e a inveja falarem mais alto.
O enredo é coeso e traz algumas nuances que vão sendo explicadas no desenvolver da história. A história ainda apresenta outros personagens interessantes, como a Fawzie Hajjaj, o Saif e o José Maria Domingos.
Saif é o filho do Grande Gestor que vem para o Brasil com uma missão, mas acaba encontrando o amor.
José representa milhões de brasileiros, que lutam diariamente por uma vida melhor e acabam caindo em tentação pela possibilidade de uma recompensa.
É um drama policial, mas também tem romance e permite ao leitor refletir sobre a condição humana.
A escrita do autor é fluida e o seu texto é conciso. Seria interessante realizar uma nova revisão na obra e diminuir um pouco as descrições em algum trecho. A diagramação é simples, mas bem feita e a capa não combina muito com o conteúdo.
Hello!!
ResponderExcluirIa falar agora dessa capa, não gostei mto. Gosto das capas que tem a ver com a estória ou pelo menos causa aquele impacto.
Eu ate gosto de estórias de suspense, desses policial e tal. Esse livro pelo sinopse me interessei, leria se tivesse oportunidade, afinal sempre é bom conhecer autores novos.
Gostei da sua resenha, principalmente pela sinceridade.
Bjus.
Oi Suzzy, tudo bem?
ExcluirA capa realmente não me agradou também. Acho que muitas vezes deixamos de ler um livro por conta dela =\
Fico feliz em saber que gostou da resenha.
Obrigada
Não me interessei muito pelo livro, e achei a capa um pouco sem graça. Acho que não conseguiria ler até o final.
ResponderExcluirFaz muito tempo que eu não leio livros policiais e esse me interessou muito, só não gostei da capa, mesmo assim ele ira para a minha lista de desejados
ResponderExcluirA capa é bem sem graça, mas a premissa é interessante, uma pena que você não tenha gostado tanto assim
ResponderExcluirMil beijocas
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Não gostei muito da capa.
ResponderExcluirE a história não me chamou muito a atenção :\
Não gostei nem da capa , muito menos do conteúdo,embora nada a ver um com o outro rsrsrs
ResponderExcluirTá aí um que não correria pra ler rs
Não estou curtindo muito essa história, ta explicito que o escritor se inspirou em Eike Baptista para o personagem do Otto Gustav Baptist e a esposa do vilão Favre Belizário foi inspirado na Marta Suplici.
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