Editora: Arqueiro
Páginas: 240
Quando sua melhor amiga, Meg, toma um frasco de veneno sozinha num quarto de motel, Cody fica chocada e arrasada. Ela e Meg compartilhavam tudo... Como podia não ter previsto aquilo, como não percebera nenhum sinal?
A pedido dos pais de Meg, Cody viaja a Tacoma, onde a amiga fazia faculdade, para reunir seus pertences. Lá, acaba descobrindo muitas coisas que Meg não havia lhe contado. Conhece seus colegas de quarto, o tipo de pessoa com quem Cody nunca teria esbarrado em sua cidadezinha no fim do mundo. E conhece Ben McCallister, o guitarrista zombeteiro que se envolveu com Meg e tem os próprios segredos.
Porém, sua maior descoberta ocorre quando recebe dos pais de Meg o notebook da melhor amiga. Vasculhando o computador, Cody dá de cara com um arquivo criptografado, impossível de abrir. Até que um colega nerd consegue desbloqueá-lo... e de repente tudo o que ela pensou que sabia sobre a morte de Meg é posto em dúvida.
Eu estive aqui é Gayle Forman em sua melhor forma, uma história tensa, comovente e redentora que mostra que é possível seguir em frente mesmo diante de uma perda indescritível.
"Um dia depois de Meg morrer, eu
recebi essa mensagem."
Já tentei
começar essa resenha de várias maneiras; escrever sobre algo tão real me fez
passar por várias reflexões, me fez enxergar como a vida é frágil e como o
mundo de hoje é acessível. “Eu estive aqui”, é um livro de ficção, mas que
poderia muito bem se encaixar na realidade de várias famílias. Demorei em
encontrar as palavras que me fizessem dar inicio a essa resenha, porque me
coloquei no lugar de Cody, por sua dor e seu amor por sua melhor amiga. Isso
porque tenho uma amizade como a dela, tenho uma amiga-irmã de uma vida e
realmente não faço ideia de como eu ficaria se a perdesse e por isso que esse
livro mexeu tanto comigo, por sua sensibilidade, por sua luta.
Agora me
deixe lhes apresentar essa história comovente e redentora que mostra que é
possível seguir em frente mesmo diante de uma perda indescritível:
Cody está
chocada e arrasada após a perda de Meg. Saber que sua melhor amiga foi capaz de
tirar a própria vida deixa Cody paralisada e se questionando onde errou ou o
que deixou passar para que isso viesse acontecer. Elas eram inseparáveis,
compartilhavam tudo e não ter conseguido evitar ou ter percebido algum sinal a
deixa devastada.
Cody já
não tem mais paciência para participar das celebrações e receber olhares de
pena, quando os pais de Meg a pedem para ir a Tacoma, onde a amiga fazia
faculdade, para reunir seus pertences; ela vê a chance de sair da cidade
e poder fugir um pouco de tudo isso. Entretanto, ao chegar na cidade e conhecer
os colegas de quarto de Meg, Cody acaba descobrindo coisa que ela nunca a havia
mencionado, entre elas o belo guitarrista Bem McCallister.
“Queria não ter feito isso. Porque,
quando o olho pela última vez, ele exibe um esgar que é uma mistura de raiva e
culpa. Conheço muito bem essa expressão: eu a vejo todos os dias no espelho.”
Ao
retornar para casa levando os pertences de Meg, Cody herda o notebook
da amiga, e por curiosidade vasculha seus arquivos. Entre um arquivo e
outro, ela encontra um criptografado, como não faz ideia de como abrir o
arquivo, entra em contato com um dos colegas de faculdade de Meg que
consegue desbloqueá-lo. O que Cody descobre põe abaixo tudo o que ela achava saber sobre a
morte de Meg. Agora entre a dor da perda, descoberta de novas amizades, e do
amor, Cody tentará descobrir o que realmente está por trás da morte de sua
melhor amiga - e quem sabe - buscar a paz que tanto almeja.
“Eu estive
aqui” é um livro cativante; a busca de Cody para saber o que realmente
aconteceu a sua amiga, em alguns momentos pondo a si mesma em perigo, é uma
maneira de mostrar que o amor, independente da forma, é o que nos move. A
superação da personagem nos prova que podemos superar a dor perda, que podemos
recomeçar.
Gayle com
sua escrita impar nos trouxe uma
história de amor, redenção e perdão. E nos cativou em um enredo rico e cheio de
aprendizados.
"Preciso fazer isso - fazer
alguma coisa - sozinha. Por Meg. E por mim."
Megan Luisa Garcia
Oieee
ResponderExcluirEu ainda não li nenhum livro da autora, mas só vejo elogios, pretendo ler os livros dela assim que for possivel, gosto quando o livro de ficção retrata uma historia que poderia muito bem acontecer com qualquer um, fiquei interessada no livro, pois gostei muito da resenha.
Beijos *-*
Oi Patrícia, Gayle tem este dom de nos cativar com seus enredos únicos. Gosto muito da forma como ela escreve, e mesmo ainda não tendo lido este livro, sei o quanto ele deve nos fazer refletir.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Amei a resenha, mas mesmo assim confesso que estou meio indecisa se leio ou não, o livro parece bom, mas não sei se seria do meu gosto, acho que por enquanto não irei ler mas quem sabe daqui a alguns dias eu mude de ideia.
ResponderExcluirPatricia1
ResponderExcluirJá li outros 3 livros da autora e gosto demais.
Embora aqui ela traga um enredo diferente, porque falar sobre suicídio é difícil e doloroso, acredito que lea tenha transformado o livro em algo atrativo.
“Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.”(Desconhecido)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Oi Paty!!! Ainda não li nenhum livro dessa autora, tenho dois aqui na minha estante gritando comigo toda vez que olho para eles, mas por algum motivo sempre tem algum que preciso ler com urgencia e eles acabam ficando pra depois!!!kkkk Gostei muito da resenha, mas não sei se estou pronta pra ler um livro tão forte, talvez seja por isso que ainda não li os outros dois, vou tentar criar coragem!!!!
ResponderExcluirBjssssssssss
Oi!
ResponderExcluirDesde que vi esse livro a capa e o titulo me chamaram muita atenção e depois de ler a resenha fiquei ainda com mais vontade parece uma historia bem emocionante e fiquei ainda mais interessada por ser baseada em fatos reais !!!