
Páginas: 252
Ano: 2016
Gênero: Literatura Estrangeira / Romance
*Recebido em parceria com a Editora
Sinopse: Millie Bird é uma garotinha de apenas 7 anos que já sabe muita coisa. Ela já descobriu que todos nós um dia vamos morrer. Em seu Livro das Coisas Mortas, ela registra tudo o que não existe mais. No número 28 ela escreveu “Meu Pai". Millie descobriu também, da pior forma possível, que um dia as pessoas simplesmente vão embora, pois a mãe dela, abalada com a morte do marido, a abandona numa grande loja de departamentos. Ela só não está triste porque conheceu Karl, o Digitador, um senhor de 87 anos que costumava digitar com os próprios dedos frases românticas na pele macia de sua mulher. Mas, agora que ela se foi, ele digita as palavras no ar enquanto fala. Ele foi colocado pelo filho em uma casa de repouso, porém, em um momento de clareza e êxtase, ele escapa, tornando-se então um fugitivo. Agatha Pantha é uma senhora de 82 anos que mora na casa em frente à de Millie e que não sai mais, nem conversa com ninguém, há sete anos. Desde que o marido morreu, ela passou a viver num mundinho só dela. Agatha preenche o silêncio gritando, pela janela, com as pessoas que passam na rua, assistindo à estática na televisão e anotando em seu diário tudo o que faz. Mas, quando descobre que a mãe de Millie desapareceu, ela decide que vai ajudar a menina a encontrá-la. Então, a adorável garotinha, o velhinho aventureiro e a senhorinha rabugenta partem em uma busca repleta de confusões e ensinamentos, que vai revelar muito mais do que eles imaginam encontrar.
Millie é uma mocinha de apenas sete anos, mas muito
esperta que apesar de ser inocente em muitos aspectos para outros ela
"saca" bem as nuances da vida e situações não se contentando com
histórias vagas ou mirabolantes que muitas vezes os adultos dão apenas para
calar a criança quando acreditam que as mesmas ainda não estão prontas para
saber exatamente do que se trata o assunto. Então ela está sempre questionando
as coisas que despertam sua curiosidade e uma delas é sobre a morte. Todo mundo
tem por hábito colecionar coisas e Millie coleciona coisas mortas em seu
"livro das coisas mortas"; nele ela menciona desde o cachorro,
plantas e pessoas, afinal.. Tudo morre de alguma maneira e o que acontece a
partir daí?
Quando seu pai morre por decorrência de um câncer,
Millie também o coloca em letras maiúsculas em seu "livro das coisas
mortas" para talvez representar o tamanho de sua tristeza ou importância
do fato de perder seu pai. Sua mãe em dado momento a leva a uma loja de
departamentos e pede que ela espere por ela enquanto sai para comprar algumas
coisas, deixando-a com sua mochila e um lanche. Porém sua mãe não volta e
Millie, mesmo depois de dois dias de espera ainda não entendeu muito bem o que
está acontecendo e então eu morri de raiva dessa mãe.. Mesmo tentando entender
como a mesma poderia estar sentindo-se após perder o marido, para mim, não
justifica abandonar uma criança de sete anos dessa maneira. Procura-se ajuda ou
sei lá.. Mas em fim.. Foi isso que ocorreu.
Então Millie ao sair do local que sua mãe pediu que
ficasse (deixando um bilhete para sua mãe) depara-se com Karl - o digitador -
um senhor que assim como Millie, está por ali pelo shopping e também tem um
passado e presente complicados, tendo perdido a esposa para o câncer e fugido
de um asilo.
Além de Karl, Millie acaba tendo contato com Agatha
uma senhora muito mal humorada que é sua vizinha e que há anos não mantém
contato com ninguém e vive sua vida isolada após ter perdido o marido. Sempre
rabugenta e grosseira Agatha preserva lembranças e momentos em seu diário. Ela
é uma pessoa dessas que a princípio queremos distância, pois vive murmurando
maldades sobre as pessoas. Ela vê Millie perambular pelo quintal da casa onde
morava com sua mãe e mesmo entendendo a situação de abandono que a menina
enfrenta, ela não parece se importar nem um pouco. Cruel talvez! Mas cada um
tem uma forma de ver a vida e fica muitas vezes amargurado por conta de coisas
que passou. Millie ao perceber que não há nada pessoal de sua mãe dentro de
casa, resolve que é uma boa ideia perguntar a Agatha se sabe de algo o que mexe
com o mundo de Agatha que não esperava por isso, vivendo em sua "bolha
pessoal" e acaba se comovendo de certa maneira com a história da menina levando-a
em uma viagem em busca de sua mãe. Karl a princípio não faz parte dessa viagem,
porém os recados que Millie deixa nos lugares onde passa dizendo "estou
aqui mamãe" fazem com que o digitador encontre Millie e Agatha e embarque
nessa enorme aventura em busca de respostas, de uma mãe que foi embora e acabam
se unindo em situações que vão desde aventuras engraçadas há outras muito
tristes.. Levando o leitor a se desesperar em alguns momentos!
A história é narrada em terceira pessoa e temos o
ponto de vista desses três personagens incríveis e únicos! Uma história que
fala de perdas, dúvidas, amor, abandono, desespero, amizade e muito mais; e que
leva o leitor a querer saltar para dentro das páginas e cuidar daquela
menininha que desde tão pequena tem de conviver com questões tão marcantes e
sérias! Achados e perdidos é uma história que toca de maneira intensa leitores
sensíveis e que pode ser lida por pessoas de qualquer idade. Apesar de ter
temas fortes a autora consegue passar as coisas com uma delicadeza e com muita
sensibilidade.
A história tem assuntos muito sérios, não se engane
quem pensar que por ter uma das protagonistas tão jovens a coisa é infantil e
boba.. Pelo contrário Brooke Davis trata de assuntos reais que todos nós
enfrentamos ou enfrentaremos um dia!
Para quem curte um bom drama recheado de lições
importantes, fica a dica!
Tenho muita curiosidade sobre esse livro, mas li tantos comentários negativos que até me desanima um pouco. A verdade é que eu amo o fato de ter uma criança como protagonista, e uma que teve uma história tão triste. Adorei a resenha.
ResponderExcluirUm abraço!
http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/
Participe dos SORTEIOS de Natal que estão rolando lá no blog!
Karini!
ResponderExcluirMillie me parece uma garotinha um tanto mórbida, concorda? Livro das coisas mortas, nossa!
E quanta gente cruel: mãe, vizinha... vixe!
Ainda bem que tentam ajudá-la e ela vai em busca da mãe, e espero que a encontre.
Quero ler, porque gosto de sofrer junto com as personagens...kkk
“Que os sinos natalícios anunciem as boas novas e te tragam um natal abençoado. Boas Festas!”
(Priscilla Rodighiero)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de DEZEMBRO ESPECIAL livros + BRINDES e 4 ganhadores, participem!
Já conhecia o livro, e apesar de achar interessante, não está nas minhas prioridades de leitura. Então vou demorar um pouco lendo :/
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirGostei muito do tema que a autora aborda e como ela une esses três personagens, com certeza o começo do livro me deu muita raiva da mãe da Millie e de sua atitude, mas esse parece ser um livro bem emocionante e que acaba nos conquistando !!
adorei a resenha, a um tempinho atrás passei a gostar de livros narrados em terceira pessoa kk, entao, fiquei bem interessada no livro, sem duvida o mesmo aborda um tema muito importante, só pela sua resenha da pra perceber que o livro é bem emocionante, fiquei morrendo de raiva da mãe da Millie, geente, eu adoro idosos, e só pelo fato de termos dois tenho certeza que vai ser bem divertido !
ResponderExcluirAmei a resenha, nunca tinha ouvido falar do livro. Millie parece ser uma garota e tanto (não sei porque mas me lembrou da Coraline), apesar dela ser a personagem principal confesso que o que me encantou mais foram os dois velhinhos. Nunca li nada parecido com essa história, provavelmente darei uma chance para o livro. Beijos!
ResponderExcluirJa conhecia o livro e acho a història interessante, mas não gosto muito de livros que fale muito sobre mortes,prefiro històrias alegres.
ResponderExcluirAdorei a capa deste livro, e lendo a sinopse e sua resenha, fiquei bem curiosa e interessada em ler este livro, a história parece ser muito boa, adicionei em minha lista de leituras.
ResponderExcluirSinceramente, nada nesse livro me chamou atenção. Odiei o fato da mãe ter abandonado a menina, odiei a vizinha rabugenta e fiquei me perguntando o pq uma criança seria "obcecada" por coisas mortas. Com certeza esse é um livro que eu não pegaria pra ler. Beijos
ResponderExcluirQuantos feels em uma sinopse só! Crianças mórbidas rendem boas histórias, só achei essa sinopse bem confusa, engrossada pelo número de personagens e situações que giram em torno da menina. Agora o que mais me tocou mesmo foi a ingenuidade e pureza de Millie em deixar os bilhetes espelhados como se a mãe fosse ver... Que dó!
ResponderExcluirConfesso que quando vi pela primeira vez achei que seria um livro bem bobinho, uma história dessas que a gente lê e acha mais ou menos. Mas tá parecendo que é uma história cheia de sentimentos e com muitas questões que são legais de ver como afetam os personagens. Acho que pode até emocionar, deixar aquele sentimento de história que te impacta de alguma forma, que mexe contigo. Gostei e queria ler pra ver se é por aí mesmo. Adoro um bom drama que deixa lições ^^
ResponderExcluirUau! Não sabia que esse livro se tratava disso tudo. Só posso dizer que adorei, já que três pessoas totalmente nada a ver se juntam. Isso foi o que mais gostei. Só que é bem triste essa história de ter perdido o pai e a mãe a abandonar! Esse livro está parecendo do tipo que faz a gente chorar! Espero ler logo!
ResponderExcluirAdoro esses livros que mexem com nossos sentimentos, principalmente quando envolvem crianças e abandono, o enredo do livro parece ser bem tenso. Parece uma história triste porem reflexiva e bem contada.
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