Páginas: 308
Gênero: Jovem adulto / Literatura Estrangeira / Romance
Onde Comprar: Amazon
*Recebido em parceria com a Editora
Sinopse: Quando um coração falha, não é apenas o corpo que trai. Mas sonhos desfeitos, amores não vividos, destinos cruzados. Maribeth Klein tem a própria cota de problemas: do marido omisso até a chefe e ”ex-amiga” Elizabeth, passando pelos gêmeos superativos. Ela está sempre tão ocupada que mal percebe um ataque cardíaco.
Depois de uma complicação inesperada no procedimento cirúrgico, Maribeth começa a questionar os rumos que sua vida tomou e faz o impensável: vai embora de casa.
Longe das exigências do marido, filhos e carreira, e com a ajuda de novos amigos, ela finalmente é capaz de enfrentar o passado e os segredos que guarda até de si mesma
Após a cirurgia Maribeth volta
para o seu lar e se sente cada vez mais saturada, cansada e entra em pânico.
Pede ajuda ao esposo e não a obtém como espera, então em um diálogo com a
enfermeira acaba decidindo partir com o dinheiro que tem na poupança, herança
que seu pai lhe deixou, sem entrar em contato com ninguém e deixando seus
filhos para trás. Ela tem intenção de melhorar, já que está recém operada,
sente dores e praticamente está sendo excluída de suas funções na empresa pela
sua amiga e chefe (ou talvez ex amiga), concluindo ela vai para outra cidade e
a princípio a ideia é passar alguns dias.. Mas esses dias vão se estendendo e
ela passa a escrever cartas para seus filhos, cartas que nunca envia, além de
procurar por seus pais biológicos; ela é adotada e de começo a intenção é de
obter informações de saúde já que se encontra em um momento delicado.
Maribeth enfrenta novos desafios
pessoais, dúvidas, devaneios e os dias vão passando e ela longe de sua família.
O que será que irá acontecer com Maribeth? E o que seus filhos e marido pensam
sobre o que ela fez?
Bom, tenho dois filhos (um
adolescente e uma criança de 8 anos) e JAMAIS, JAMAIS, deixaria eles para trás.
Eles são o motivo de eu renovar minhas energias diárias para lutar e seguir
adiante! Literalmente – “Minha vida pela deles”, mas em inúmeros momentos,
assim como Maribeth, me sinto sobrecarregada, estressada e no limite.. Sinto
desejo que alguém me socorra e diga: “Calma! Eu resolvo tudo!”. Mas assim como
nessa ficção, no mundo real não tenho essa ajuda fantástica e tenho que rebolar
para resolve tudo, algumas vezes com apoio, outras não! E sim! Bate o desespero
e toda vez que escuto meu filho dizer que está louco para crescer e ser adulto,
eu respondo: “aproveite muito enquanto você tem alguém para resolver tudo por
você, pois ser adulto não é mole não”.
Então o que eu quero dizer com
isso? Fiquei com raiva da decisão de Maribeth deixar seus filhos para trás. Me
doeu de verdade, ainda mais que recentemente eu passei por uma situação
sinistra onde eu quase perdi meu filho em um acidente e quase morri também,
então não.. Não consigo entender como uma mãe abandona os filhos, e isso me
incomodou, percebi os problemas de Maribeth, as questões do passado não
resolvidas, mas ainda assim, eu JAMAIS deixaria os meus meninos!
Mas concluindo, percebi o que já
sei, que precisamos enfrentar nossos monstros para aprender a lidar com o que
tem ao nosso redor. Ainda assim não me agradou várias das atitudes da
personagem principal. Mas o livro é bom e sei que é uma realidade palpável, o
desejo de muitas mulheres em ter mais espaço, mais parceria, mais tempo.. Sei
que assim como eu me sinto sobrecarregada com inúmeras situações, muitas
mulheres sentem-se assim, mas cada uma lida de forma diferente com o que
acontece ao redor. Eu não me vejo fazendo o que Maribeth fez, mas sei que
existe na realidade muitas Maribeths. E verdade seja dita, cada um sabe a cruz
que carrega.
A escrita de Gayle Forman está
mais madura e ele nos trouxe um tema muito real e que traz excelentes reflexões.
Karini!
ResponderExcluirApesar de gostar muito da autora, também não entendi o porque dela colocar uma protagonista que desaparece, sem motivo aparente apesar das pressões, e abandona principalmente os filhos. Não entra na minha cabeça uma mãe abandonar o filho seja lá por qual motivo...
Espero que já tenha se restabelecido do susto que passou e que tudo esteja bem com você e seu filho.
“Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas.” (Confúcio)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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